Para que o espetáculo possa ser apresentado é necessário que toda uma equipe de estilistas, cenógrafos, costureiros, maquiadores, entre muitos outros profissionais trabalhem paralelamente aos coreógrafos, alunos e professores da Vitrine da Dança que ensaiam incansavelmente para subir ao palco e encantar o público com cada passo que formam as coreografias.
Antes de começar os ensaios, a produção do cenário e do figurino é preciso saber o que vai ser apresentado ao público. O tema do Festival Águas das Gerais é escolhido pela equipe de professores da Vitrine da Dança e pela diretora Deise Dutra. Depois de escolhido começa-se o amadurecimento da ideia através de pesquisas para que as coreografias, cenários e as peças teatrais possam ser desenvolvidas.
Este ano o espetáculo trará para o público uma noite na Broadway com a apresentação de mais de 20 extratos de musicais adaptados. “Minha pesquisa foi sobre os coreógrafos originais, suas obras e vidas, o ano em que a coreografia foi apresentada e em que ocasião foram montadas. Ainda busquei quais as partes foram mais marcantes na vida de cada um deles”, disse Auyra Ferrer, professora da Vitrine da Dança Deise Dutra.
De acordo com a professora, durante quatro meses a pesquisa foi realizada a partir de várias fontes para que as adaptações fossem as mais fiéis possíveis. “Para que a pesquisa fosse completa, usei muitos livros de biografia do Bob Fosse e do Andrew Lloyd, mais precisamente. Também usei a internet e muitos vídeos para entender os movimentos dos coreógrafos. Dos textos que foram pesquisados saíram o texto do teatro, pois os passei para professora Natach Almeida que fez as adaptações”, explicou a professora.
Desafio
Segundo Auyra Ferrer o tema do 11º Festival Águas das Gerais trouxe um desafio tanto para os professores quanto para os alunos para apresentar os extratos musicais. “A linguagem técnica exigiu muito de nós professores. Estamos fazendo adaptações e por isso temos que trabalhar intimamente com a intenção dos coreógrafos originais. Se houver alguma modificação com uma mão diferente na cartola, passos desconstruídos, adaptar coreografias para as turmas de balé e uma infinidade de detalhes”, disse Auyra.
Pra a professora, os desafios são superados a partir do amor e a dedicação empregado por cada um no Festival Águas das Gerais e os resultados obtido. “Eu, como todas as professoras da Vitrine da Dança nos tornamos apaixonadas por musicais desde que a Deise Dutra foi fazer um curso de musicais com a Fernanda Chamma e nos trouxe o Chicago. Agora o tema motiva a mim pelo fato de conseguirmos alcançar um dos maiores desafios de uma professora de dança, que é fazer com que as alunas consigam trazer a tona ‘o dançar’, porque assim elas aprendem os movimentos”, argumentou.
A professora da Vitrine da Dança, Auyra Ferrer
Minha mestra, por toda a vida. Amo!
ResponderExcluirDá-lhe Auyra....parabéns!!!! Admirando e acompanhando seu belo trabalho de longe....mil vezes PARABÉNS!!!!!!!
ResponderExcluirEntão isso que é maravilhosos, nós nos apaixonamos pela mesma coisa e falamos a mesma lingua, por isso deu certo, Literalmente é uma equipe que deu certo, que vale à pena e que bom Deise Dutra não é mais sozinha, Deise Dutra hj tem com quem dividir, não só o trabalho, mas todas as alegrias, angústias, tropeços, homenagens e sucessos.
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